Wednesday, July 11, 2007

UE/Presidência: o Secretário Geral das Nações Unidas,Ban Ki-moon, saúda prioridade de Portugal a África

Número de Documento: 7270835 Lisboa, Portugal 09/07/2007 15:45
(LUSA) Temas: Política, Diplomacia, UE/Presidência
Lisboa, 09 Jul (Lusa) -
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou hoje a prioridade atribuída por Portugal a África para a sua presidência da União Europeia e disse-se esperançado num «reforço da cooperação com a União Africana». «Aprecio muito essa opção estratégica. O relacionamento com África também está no topo da minha agenda (…) e espero que durante a presidência portuguesa seja possível estreitar a cooperação com a União Africana», declarou o secretário-geral das Nações Unidas. (...).
Timor-Leste foi outro dos assuntos abordados por Ban Ki-moon nos seus encontros em Lisboa, para «agradecer e elogiar a participação activa do governo português em Timor». Questionado sobre o futuro, o Secretário-Geral da ONU saudou «as eleições presidenciais (09 de Abril e de 09 de Maio) e legislativas (30 de Junho) bem sucedidas». «Esperamos que a União Europeia e que Portugal continuem a apoiar Timor-Leste no seu processo de reconstrução e o ajudem a ultrapassar os problemas económicos e sociais», declarou. Sobre a situação no Médio Oriente, designadamente o possível envio de uma força multinacional para os territórios palestinianos, Ban Ki-moon reiterou a necessidade de se alcançar uma solução política no âmbito dos esforços do Quarteto formado pelos Estados Unidos, Rússia, UE e ONU. «Continuamos a acreditar numa solução política no quadro do quarteto e continuamos a apoiar a liderança do presidente (Mahmud) Abbas», declarou. A situação nos territórios, onde depois de semanas de confrontos interpalestinianos o movimento radical Hamas assumiu o controlo da Faixa de Gaza e disputa a liderança com a mais moderada Fatah do presidente Mahmud Abbas, «é fonte de grande preocupação», disse Ban Ki-moon. «A ONU tem grandes responsabilidades humanitárias nos territórios. Estamos a dar assistência a 1,4 milhões de palestinianos em Gaza. Ainda temos limitações e precisamos que os pontos de passagem sejam abertos para podermos canalizar a assistência mais facilmente», (...).
Link,http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showitem?service=284&listid=NewsList284&listpage=1&docid=7270835, consultado a 11 de Julho de 2007.