Friday, October 20, 2006

Unesco Library

UNESCO - the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) was founded on 16 November 1945. For this specialized United Nations agency, it is not enough to build classrooms in devastated countries or to publish scientific breakthroughs. Education, Social and Natural Science, Culture and Communication are the means to a far more ambitious goal : to build peace in the minds of men.(...).

United Nations System website

Directory of UN Information Centres
Official Web Locator for UN-System of Organizations
Official documents of the UN
UN Bibliographic Information System (UNBISnet)
UN System Depository Libraries (DEPOLIB)
Research Gateway: UN Resources
UN Library NetworkUN Offices, Funds, Programmes, and Regional Commissions
UN System Pathfinder
World Map of UN Websites

Link,http://www.unesco.org, consultado a 19 de Outubro de 2006

Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME)

Dia do Acolhimento ao Estudante Estrangeiro (2006)
24 de Outubro será, no Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI), em Lisboa, um dia especialmente dedicado ao acolhimento de todos os estudantes universitários estrangeiros em Portugal, envolvendo uma série de iniciativas.
O Gabinete de Educação do CNAI estará particularmente dedicado ao atendimento dos estudantes universitários. O ACIME oferecerá, a todos os estudantes que vierem ao CNAI, um Kit de Boas-Vindas que incluirá folhetos informativos, mapas de Lisboa, informação turística e Agenda Cultural da CML. No dia 24 irá ainda realizar-se um magusto no espaço do CNAI, com uma festa que pretende promover o convívio e o conhecimento mútuo, por parte dos estudantes, das associações de imigrantes e do próprio ACIME.

Apresentação dos materiais pedagógicos «Crescer Bilingue» e «Percursos... em Nós»

No âmbito do Dia do Acolhimento, o ACIME apresenta dois novos materiais pedagógicos de Educação Intercultural. Estes materiais inserem-se nas colecções “Estudos e Práticas”, vocacionada para a disseminação de projectos de investigação aplicada, e «Percursos... em Nós» concebida para aproveitar, em diferentes contextos educativos / formativos, o potencial do Programa Nós. Procura-se, com estas colecções, contribuir para a promoção de práticas cada vez mais inclusivas e, simultaneamente, para o melhoramento de diagnósticos e intervenções nos domínios do acolhimento e integração de imigrantes e seus descendentes na sociedade portuguesa.
As apresentações do estudo de Dulce Pereira, “Crescer Bilingue”, sobre bilinguismo no Jardim de Infância, e da colecção «Percursos... em Nós», em especial do novo número “Acolhimento” serão realizadas no próximo dia 24 de Outubro, pelas 14h 30m, na Escola Superior de Educação de Lisboa (Rua Carolina Michaelis, à Estação de Benfica).(...).
Link,
http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=News&file=article&sid=1567, consultado a 19 de Outubro de 2006.

Direitos de Autor

(...) A protecção jurídica das obras intelectuais constitui uma das bases do desenvolvimento sustentável das sociedades modernas.
Uma das condições para se atingir uma civilização baseada no conhecimento, na criatividade e na inovação radica no incentivo aos criadores de Cultura e aos agentes e entidades que animam diariamente com o seu trabalho as designadas "industrias culturais".
A criação de um regime jurídico definidor da protecção do direito de autor e dos direitos conexos respeita a um conjunto vasto de interessados, dos autores aos consumidores.A tarefa do Legislador e da Administração Pública é balizada pela necessidade de integrar harmoniosamente os diversos e contraditórios direitos e interesses.
O essencial, antes de mais, é que toda a gente possa conhecer, divulgar e exercitar o património de normas e princípios jurídicos que regulam esta específica e fundamental propriedade, a que respeita às obras do espírito.(...).

Link,http://www.gda.pt/gda_introducao.html, consultado a 19 de Outubro de 2006.

DIREITOS DE AUTOR

ORGANIZAÇÕES NACIONAIS (Portugal)
GDA - Gabinete do Direito de Autor
SPA - Sociedade Portuguesa de Autores

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
WIPO /OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual

Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos, Tolerância e Luta contra a Discriminação na Comunicação Social"- Instituto da Comunicação Social

Informa-se que a Primeira Edição do Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos, Tolerância e Luta contra a Discriminação na Comunicação Social”, promovido pela Comissão Nacional da UNESCO e pelo Instituto da Comunicação Social, teve dois vencedores ex-aequo:
• Bernardo Ferrão, pela peça “A um Salto” apresentada na SIC;• Jaime Silvério, pela peça “Meio de Fuga” apresentada na Sport TV.
O Júri, constituído por Guilherme d’Oliveira Martins e pelos jornalistas Ana Sousa Dias e José Solano de Almeida, decidiu ainda atribuir Menções Honrosas a:
• Anabela Saint Maurice, pela peça “Agora Existo”, apresentada na RTP1; • Luís Miguel Loureiro, pela peça “Flutuantes”, apresentada na RTP1; • Diana Andringa, pela peça “Era uma vez um Arrastão”, divulgada na Internet.
Concorreram ao Prémio 63 peças.
Os Prémios serão entregues no dia 16 de Novembro, dia da UNESCO e também dia Internacional da Tolerância, numa Sessão Pública que decorrerá, pelas 18h:30m, no Palácio Foz.
(informação colocada online em 2006-10-13)____________
Antecedentes:
Anúncio para candidaturas ao Prémio e respectivo Regulamento

Link,
http://www.ics.pt/verfs.php?fscod=963&lang=pt, consultado a 19 de Outubro de 2006.

Wednesday, October 18, 2006

World Forum of Civil Society Networks - UBUNTU and the "World Campaign for In-depth Reform of the System of International Institutions" 2006

International conference for the reform of International Institutions
International Labour Organization (ILO) - Geneva -
20 and 21 November 2006

We in the Secretariat of the World Forum of Civil Society Networks - UBUNTU (www.ubuntu.upc.edu) and the "World Campaign for In-depth Reform of the System of International Institutions" (www.reformcampaign.net), on behalf of the Conference Committee, are very pleased to warmly invite you to participate actively in the:"INTERNATIONAL CONFERENCE FOR THE REFORM OF INTERNATIONAL INSTITUTIONS", in the form of "DIALOGUES BETWEEN DIFFERENT LEVELS OF GOVERNANCE AND CIVIL SOCIETY ACTORS", to be held on 20 and 21 November 2006 in the headquarters of the ILO (International Labour Organization) in Geneva.
The UN summits (for example, the recent gatherings held in Monterrey on Financing for Development and in Johannesburg on Sustainable Development) have given rise to extremely interesting declarations and action plans but without the resources to fulfil them. Moreover, much of the responsibility has been shifted to the ‘global market’. In the light of these circumstances, there is a need for in-depth analysis on how the System of International Institutions should re-orientate itself. In a world in which conflict, violence, fundamentalism, etc. seem to be winning the war over peace and individual and collective human rights, this initiative, with its wide-ranging proposals, is more urgently required today than ever before.
Consequently, we believe there is a need for a gathering to continue earlier studies and conferences – a gathering that will draw on the work already done – and to analyse and put forward proposals for a new direction in the system of multilateral international institutions. Representatives from states and regional associations of states, autonomous governments and local authorities, parliamentary organisations and, of course, civil society organisations will come together for an International Conference for the Reform of International Institutions.(...).
Link,http://www.reformcampaign.net/index.php?lg=eng&pg=ginebra_2006, consultado a 18 de Outubro de 2006.

Monday, October 16, 2006

Control Arms

Media Release: 77 governments champion resolution for an Arms Trade Treaty
10 October , 2006

In a massive show of support for stronger arms controls at the UnitedNations in New York, 77 governments co-sponsored a resolution tabled today to start work on a global Arms Trade Treaty. Many more governments are expected to back the initiative in the coming days.

The resolution will be debated tomorrow in the United Nations' First Committee and will proceed to a vote in the final week of October.
Several emerging exporters of weapons including Serbia, Romania and Bulgaria have pledged their support for an Arms Trade Treaty for the firsttime today. Other first time supporters include countries that have been devastated by armed violence including Colombia, East Timor, Haiti, Liberiaand Rwanda.
"Today we’ve seen the call for the Arms Trade Treaty transformed intoaction. Governments were given their first opportunity to endorse theresolution to start work on a Treaty, and they queued to sign up," said Anna Macdonald, Oxfam International's Control Arms Campaign Manager.
The resolution enjoyed widespread support across Africa, Latin America and Europe. The Canadian, South African and Brazilian governments are amongthose who have previously expressed support for an Arms Trade Treaty, andare expected to co-sponsor the resolution.
"The Arms Trade Treaty is gathering momentum. Straggler governments haveten days to get on board. This groundswell of support must not be held backby a few sceptical states," said Brian Wood, Amnesty International's Arms Policy Advisor.
Oxfam International, Amnesty International and the International Action Network on Small Arms (IANSA) have joined forces to campaign for an ArmsTrade Treaty based on respect for international law, especially human rights and humanitarian law. The campaign, which is supported by 20 NobelPeace laureates, has been working towards this vote for three years.
"Since we started the Control Arms Campaign three years ago, it is estimated that over a million people have been killed by guns and other small arms. Governments must get behind the Arms Trade Treaty," said Mark Marge, IANSA's UN Representative.
Link,http://www.controlarms.org/latest_news/77countries-pr101006.htm, consultado a 15 de Outubro de 2006.

Institute For Media, Peace and Security

History
In late June 2000, the Executive Committee of the Council of the University for Peace (UPEACE), headquartered in San José , Costa Rica , authorized the Rector to set up an Institute for Media, Peace and Security (IMPS) within the framework of the university. The Institute came into formal existence on November 7, 2000. Its administrative office is in Geneva as one of several offices that will eventually operate under the Council's authority.
Mandate
The Institute – "an intellectual tool for preventive diplomacy" -- aims to educate people in the many ways the media interact with issues of conflict, peace and security. It welcomes two kinds of participants: persons from areas of recent, current or potential conflict; and persons from countries or organizations strongly concerned with international peace and security. Its research program feeds directly into the classroom, targeting international questions in which the media play a significant role. By its education and research programs, and by its day-to-day contacts with UN and regional peacekeeping bodies and partner organizations, the Institute hopes to contribute to new thinking about how free media can help prevent conflict – and to alert decision-makers, as well as the general public, to looming risks of war.

Independence and Practicality

Kofi Annan, UN Secretary General, Honorary President, University for Peace
Like the University for Peace as a whole, the Institute is independent of day-to-day policy or administrative control by the United Nations. But because the University was created in 1980 by Resolution of the UN General Assembly, the Institute will try to make its work as useful as possible to the UN, especially for peacekeeping and conflict prevention. It will also work with regional peace and security organizations such as the OSCE, NATO, the African Union, the Organization of American States (OAS), and the Association of Southeast Asian Nations (ASEAN). It will keep aware of the challenges they face and adapt its teaching and research to help them develop practical solutions.
Values: Free Media, Democracy
The Institute's courses, research and other activities will aim to develop and strengthen free media worldwide. Free media being an indispensable foundation of democracy, and democracy tending more often than not to serve peace, our action ultimately aims to help prevent international conflict. As a small, specialized organization, we intend to work with any other organizations or groups pursuing similar goals. (...).
Link,http://www.mediapeace.org/about_us.cfm, consultado a 15 de Outubro de 2006.

PETIÇÃO PARA TORNAR OFICIAL O IDIOMA PORTUGUÊS NAS NAÇÕES UNIDAS

To: Nações Unidas (U.N.)

PETIÇÃO PARA TORNAR OFICIAL O IDIOMA PORTUGUÊS NAS NAÇÕES UNIDAS

Fundamenta proposta à Organização das Nações Unidas para oficializar o Idioma Português.

Considerando que mais de 250 milhões de pessoas se expressam no idioma português, com importante presença sócio-cultural e geopolítica em várias nações de todos os continentes, sendo a 5a mais falada no mundo (em números absolutos), a 3a entre as consideradas línguas universais de cultura e uma das 4 faladas nos seis continentes;
Considerando que uma língua, além de meio de comunicação, expressa conteúdo existencial, modos de sentir, de pensar e de viver de grupamentos humanos, constituindo, através dos séculos, uma identidade cultural, com peculiar criatividade, valores ético-sociais e sentimentos coletivos, refletidos no idioma que são intraduzíveis e que necessitam continuar vivendo e revelando culturas;
Considerando que a lusofonia vem se situando de forma crescente em várias partes do mundo, pelos seus escritores, poetas, inventores, cientistas, artistas, somando-se desde os navegadores e descobridores que fizeram sua história, com significativa presença nos meios de comunicação de massa através de telenovelas, noticiários, reportagens, etc, projetando-se na literatura, música, esportes e artes em geral;
Considerando que nosso idioma, ao se tornar oficial no universo da ONU, colocando-se em condições de igualdade com outros idiomas, é ato de respeito e apoio às comunidades das nações de língua portuguesa, valorizando sua unidade e participação sócio-econômico-cultural no contexto internacional;
Considerando o trabalho da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa / CPLP, que tem alcançado novos contornos nas relações internacionais, minimizando conflitos ideológicos do passado e ressaltando suas potencialidades nacionais e parcerias internacionais, com documentos de Chefes de Estado e de Governo das oito nações, em projetos de cooperação que estão dando corpo e alma aos fundamentos dessa nova Comunidade;
Considerando que a comunidade – CPLP – tem se empenhado em valorizar os seus três pilares – da política, da economia e da cultura, que colocam em conexão, de maneira respeitável, a África, a América Latina e a Europa, enfatizando o caráter universalista da lusofonia, que cada vez mais se afirma em nível supra-nacional;
Considerando que a iniciativa de tornar oficial o idioma português na ONU estará, por justiça e méritos, prestando um histórico serviço aos países de língua portuguesa, que constituem uma comunidade presente e atuante em todos os Continentes, com expressivo contingente populacional, incluindo: Brasil, com 180 milhões de habitantes, uma das dez maiores economias do mundo, líder natural do MERCOSUL; Portugal, com 10 milhões; Angola, com 11 milhões; Moçambique, com 17 milhões; Cabo Verde, com 417 mil habitantes; Guiné Bissau, com 1 milhão; São Tomé e Príncipe, com 130 mil e Timor-Leste, com 175 mil (estimativas recentes), que somam variados costumes, crenças, raças, tendências políticas e que têm a lusofonia como forte laço de identidade cultural e cooperação;
Considerando que este congraçamento de entidades culturais, que tem sua origem, essencialmente, no idioma português, deve constituir instrumento capaz de sensibilizar definitivamente a ONU para reconhecer o idioma português oficialmente, a exemplo da União Européia, torna-se indispensável, imprescindível mesmo, que o Elos Clube envolva o elismo nacional e internacional para o estabelecimento de um planejamento estratégico com a inclusão de Academias de Letras, universidades, órgãos nacionais representativos das profissões: OAB, Conselho Federal de Medicina, associações, e outras; o Congresso Nacional, a Assembléia da República Portuguesa e os Ministros das Relações Exteriores dos países de língua portuguesa, o que permitirá, finalmente, vencer os obstáculos e alcançar o objetivo de ver reconhecido pela ONU o idioma Português como oficial na sua organização, ao lado do Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo. Colaboração do CE Waldenir de Bragança Elos de Niterói, RJ, Brasil Presidente CE Tomaz Correia de Miranda Lima Petição Aprovada por Unanimidade e Aclamação na Convenção do Elos Clube Internacioinal da Comunidade Lusíada realizada em Tavira de 21 a 23 de Outubro de 2005 Vice-Presidente Continental para a Europa do Elos Clube Internacional José Luís Guedes de Campos elos.vpconteuropa@gmail.com
Sincerely,
The Undersigned
View Current Signatures

Link http://www.petitiononline.com/AB5555/petition.htmlconsultado a 15 de Outubro de 2006.

Women's Learning Partnership (WLP) For Rights, Developement, and Peace

"Nothing in the world is impossible if we work together"

Who We Are
Women's Learning Partnership (WLP) is dedicated to women's leadership and empowerment. At its essence, WLP is a builder of networks, working with 18 autonomous and independent partner organizations in the Global South, particularly in Muslim-majority societies, to empower women to transform their families, communities, and societies.
We strongly believe that women, working in partnership, will learn the skills and implement the strategies needed to secure human rights, contribute to the development of their communities, and ultimately create a more peaceful world.
Our primary objectives are to increase the number of women taking on leadership and decision-making roles at family, community, and national levels, and to improve the effectiveness of feminist movements in Muslim-majority societies and globally by strengthening the capacity of our partner organizations.
WLP is an international, non-governmental organization (NGO) in Special Consultative Status with the Economic and Social Council of the United Nations.

What We Do
In cooperation with our partners, we create culturally-adapted leadership training curriculum and implement leadership and empowerment programs for grassroots women in 18 countries in Africa, Asia, Latin America, and the Middle East.
We build the organizational capacity and ICT capacity of our partner organizations to support the collective mobilization of women in the Global South for gender equality and social justice.
In order to expand and protect women's human rights and to build a culture of peace, we engage in campaigns and hold South-South and South-North dialogues on the challenges and opportunities facing women in the Global South, particularly in Muslim-majority societies.
We ensure that gender equality remains on the agenda of policymakers and civil society leaders through our advocacy and networking activities.
Our news, events, and publications share the experiences of women organizers in the Global South, raising the visibility of their work, and enriching the global debate on gender equality, rights, development, and peace.

Our History
WLP was created in response to the expressed needs of a network of NGO leaders and grassroots activists in the Middle East-North Africa region in the aftermath of the 1995 Beijing Fourth World Conference for Women. On their recommendation, WLP organized a dialogue in June 2000 for 15 women NGO leaders from Muslim-majority societies to identify the themes and priority areas for the newly established organization. The participants concluded that it was of utmost importance to redefine concepts of leadership and power to conform to women's values; develop culture-specific curriculum that could be adapted to varied societies; and train and help women achieve positions of leadership and decision-making in the public sphere.
As a result of these deliberations, WLP developed a concept of participatory leadership based on dialogue, consensus building, and shared vision and identified the key role of information communication technology (ICT) in strengthening South-South and South-North communications in women's human rights advocacy. WLP formed a partnership with an initial group of organizations in Africa, Asia and the Middle East: Association Démocratique des Femmes du Maroc (Morocco), BAOBAB for Women's Human Rights (Nigeria), and Women's Affairs Technical Committee (Palestine). The organizations worked in partnership to create a prototype leadership training curriculum for women, Leading to Choices: A Leadership Training Handbook for Women.
In 2001, WLP convened a meeting of its International Advisory Council, a group of human rights and development experts with diverse professional, cultural, and religious perspectives, to examine the ideas, concepts, and methodologies used in the new leadership model; to review preliminary field results from test workshops; and to suggest ways of enhancing the prototype handbook.
In 2002, WLP organized an Institute for Women's Leadership and Training of Trainers, expanding the partnership network to include organizations from Afghanistan, Cameroon, Jordan, Lebanon, Malaysia, and Uzbekistan. Drawing on the participatory leadership methodology guiding the prototype curriculum, WLP and its partners established a shared model for grassroots leadership training workshops for women. In addition, partners identified their need for organizational and ICT capacity building to support the implementation of successful leadership and empowerment programs.
The Partnership has grown to include 18 autonomous and independent organizations from the Global South and our culturally-adapted curriculum is now available in 14 languages. We have disseminated our participatory leadership training methodology and expanded and strengthened our networks through six National and Regional Institutes for Women's Leadership and Training of Trainers. While grassroots leadership workshops remain a vital componenent of our work, we have continued to innovate the form and content of our training, and also provide ICT workshops and eCourses (online distance learning courses) in participatory leadership. A long-term commitment to responsive organizational and ICT capacity building has supported the sustainable growth of the Partnership and of our programs.(...).
Link,http://www.learningpartnership.org/about
, consultado a 15 de Outubro de 2006.

Thursday, October 12, 2006

Raoul Wallenberg Institute of Human Rights and Humanitarian Law

The Raoul Wallenberg Institute of Human Rights and Humanitarian Law (RWI) is an independent academic institution dedicated to the promotion of human rights through research, training and education. The Institute is named after Raoul Wallenberg, a Swedish diplomat, in order to pay homage to his well-known humanitarian work in Hungary at the end of the Second World War. In legal terms the Institute is a charitable trust under Swedish private law and is governed by a board of trustees. Established in 1984 at the Faculty of Law at Lund University, Sweden, the Institute is currently involved in organising three Master Programmes and an interdisciplinary human rights programme at the undergraduate level. Host to one of the largest human rights libraries in northern Europe and engaged in various research and publication activities, the Raoul Wallenberg Institute provides researchers and students with a conducive study environment.
With funding from, among others, the Swedish International Development Cooperation Agency (Sida), a wide range of training and capacity building programmes in the field of human rights are carried out in Sweden and abroad.
The activities of the Institute do not involve official reporting on state performance, monitoring of state compliance or other methods of work in the human rights field that could be considered confrontational in character.
Apart from the close cooperation RWI has with Lund University, the Institute maintains extensive relationships with several other academic institutions as well as international organisations, non-governmental organisations and government institutions worldwide. It also participates in various networks of Nordic, European and international institutions, within the framework of its mandate.
Academic Education
Postgraduate studies in human rights
The Institute organises three Master Programmes in cooperation with the Faculty of Law at Lund University, one in International Human Rights Law and one in Human Rights and Intellectual Property Rights Law. The latter programme is co-sponsored by the WIPO Worldwide Academy in Geneva. The third Master Programme in co-operation with ILO on human rights and international labour standards will commence in autumn 2006.
The Master Programmes offer courses leading to a LL.M. degree and provide students with advanced knowledge of public international law, international organisations, human rights, intellectual property rights, refugee law, humanitarian law and other related subjects. The purpose of the Programmes is to prepare candidates for professional careers and/or further academic studies in the human rights field.
The Master Programmes begin in September of each year and last for three semesters. The Programmes consist of three parts of equal importance: obligatory courses, elective courses and a master thesis. The thesis work consists of the preparation and public defence of an essay of 60-70 pages, with professorial supervision, on a specialised topic within the general sphere of the courses offered. Studies are open to both Swedish and foreign students. Students from developing countries are eligible to apply for scholarships through funding provided by Sida, the Swedish Institute and other sources.
Undergraduate studies in human rights
This is a two-year programme at the undergraduate level. The courses within the programme were developed and are administered by the Centre for Theology and Religious Studies, the Department of Political Science, the Department of History and RWI, all within Lund University.
The courses provide knowledge of human rights from an interdisciplinary perspective, including knowledge of international and regional treaties with particular reference to their historical and ideological contexts, applicability and implementation.
The purpose of the programme is to give students useful tools for analysing the implementation of human rights law and national and international structures important for the human rights system, as well as to enhance skills for critical analysis of international discourses relating to historical, ethical, religious and ideological perspectives and concepts.
Technical Cooperation
With funding primarily from Sida, the Institute carries out a wide range of human rights capacity building programmes in Sweden and abroad. The programmes target government agencies, academic institutions and non-governmental organisations in developing countries and countries in transition. These programmes are usually long-term commitments, both in terms of financial support and programme development. The Institute carries out programmes in Africa, the Middle East, Asia, Latin America and Europe. To assist in the co-ordination of activities abroad, the Institute maintains field offices in select partner countries.
A major component of the technical assistance RWI provides is training for key persons and the transfer of knowledge and skills to target institutions. The training is either organised through multilateral programmes, with participants from several countries or on a bilateral basis. The multilateral programmes are mainly organised in Lund, while the regional and bilateral programmes generally take place in the respective regions and countries.
In addition to training, other components offer support in setting up documentation centres and advice on management and organisational issues. The majority of the programmes target academic institutions, the judiciary, prosecutors, attorneys, law enforcement and prison officials, representatives of national human rights commissions and ombudsman institutions, traditional leaders, parliamentarians, journalists, minorities and indigenous peoples, and representatives of non-governmental organisations. Additional themes of the technical co-operation programmes include human rights of women and good governance.
Research
Partly in co-operation with the Faculty of Law at Lund University, professors, lecturers and visiting academics engaged in public international law and human rights teaching and research are often based at RWI. Doctoral candidates at the Faculty of Law working on dissertations involving subjects outlined above have their offices at the Institute. On a selective basis the Institute also carries out applied or policy-based research, with a focus on specific human rights questions.
Library
Holding one of northern Europe’s largest collections of materials in the field of public international law in general and international human rights law in particular, the Institute library provides researchers and students with a conducive study and learning environment. The Library of the Raoul Wallenberg Institute is a reference library open to the public.
Publications
In cooperation with Martinus Nijhoff Publishers, an imprint of Brill Academic Publishers, RWI has initiated five series of publications and publishes a number of related books and journals.
The Raoul Wallenberg Human Rights Library (Blue Series) contains monographs, collections of essays and selected documents on important issues within human rights. At present some 20 volumes have been published in this series.
The Raoul Wallenberg Institute Human Rights guides (Red Series) provide systematic presentations of instruments and documents on specific human rights themes.
The Raoul Wallenberg Institute Professional Guides to Human Rights (Orange Series) are designed to provide professionals with tools and resources for reference, research, education and training in human rights, including teaching manuals on human rights for the police and for other professionals working in the administration of justice.
The Raoul Wallenberg Institute Series on Intergovernmental Human Rights Documentation (Green Series) includes volumes containing the concluding observations of the United Nations human rights treaty bodies and relevant documentation of intergovernmental organisations.
The Raoul Wallenberg Institute New Authors Series (Yellow Series). With regular intervals, the Institute publishes a selection of the latest master theses of students in Lund.
This co-operation with Martinus Nijhoff further includes the publication of four journals in the area of international law, the Baltic Yearbook of International Law, the Chinese Yearbook of Human Rights, the International Journal on Minority and Group Rights and the Nordic Journal of International Law.(...).
Link,http://www.rwi.lu.se/institute/aboutrwi.shtml
, consultado a 11 de Outubro de 2006.

Thursday, September 28, 2006

Centre Europe - Tiers Monde (CETIM)

" Il n'y a pas un monde développé etun monde sous-développé, mais un seul monde maldéveloppé ."
Cette conviction, qui a présidé à la fondation du CETIM en 1970, questionne l'a priori positif généralement attribué au modèle de développement occidental.(...).
Link,
http://www.cetim.ch/fr/cetim.php
, consultado a 28 de Setembro de 2006.

RINOCEROS - International library for a responsible world of solidarity

"Launched in March 2002 by Ritimo (network of information centres for development and international solidarity), at an international meeting of documentary centres, the rinoceros project aims to create a space for international information for responsible and sustainable development.(...)".
Link,
http://www.rinoceros.org/rubrique.php3?id_rubrique=7&lang=en, consultado a 28 de Setembro de 2006.

Thursday, September 21, 2006

Metropolitan Museum of Art

Educational Resources
"Libraries and Study Centers The Museum's libraries contain books, periodicals, photographs, manuscripts, and other scholarly resources in printed and electronic formats. The Museum also maintains several specialized study centers with images, documentation, and actual objects on display or reserve for examination by researchers. Get more information about each library and study center, including hours, access, and specialty; or view fifty highlights from the libraries' holdings of rare first editions, artists' treatises and manuals, illustrated atlases, and more.

Online Resources In addition to presenting more than 3,500 objects from its collection and its Timeline of Art History, The Metropolitan Museum of Art offers two research opportunities directly on this website. Watsonline is the online catalogue for the Museum's libraries. The Lita Annenberg Hazen and Joseph H. Hazen Center for Electronic Information Resources provides a number of services both online and at its physical location in Thomas J. Watson Library, including an index of general and specialized Internet links. (...)."
Link,http://www.metmuseum.org/home.asp, consultado a 20 de Setembro de 2006.

Thursday, September 07, 2006

Apenas os Estados podem fazer funcionar a ONU | Sergio Vieira de Mello

(em Português)
Autor, Sergio Vieira de Mello, Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos 2002-2003.Publicado no “O Estado de S. Paulo” no dia 1 de Junho de 2003.
Em Nota - Sergio Vieira de Mello iniciou a sua missão no Iraque a 2 de Junho de 2003.

" A preponderância militar dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha não deve levar-nos a pensar que a estabilidade internacional pode ser assegurada pela força. Se quisermos que o sistema internacional se baseie em algo mais do que a força ou o poder, os Estados terão de regressar à instituição que criaram: as Nações Unidas. Essa instituição enfrenta uma crise grave, pelo que ou se encontram maneiras de a resolver ou se têm de suportar pesadas consequências. Os debates sobre o Iraque, tanto antes da guerra como agora, demonstraram que as grandes potências foram incapazes de comunicar entre elas utilizando uma linguagem comum. E isto tem sido mais flagrante no seio das instituições globais. Desde a criação da ONU, o Conselho de Segurança foi responsável pela segurança e a Comissão de Direitos Humanos foi encarregada da protecção dos direitos humanos. Todavia, no caso do Iraque, o Conselho foi, e aparentemente continua a ser, incapaz de chegar a acordo sobre a segurança e o papel da ONU. Do mesmo modo, a Comissão de Direitos Humanos, cuja sessão anual terminou na sexta-feira, demonstrou a sua incapacidade de discutir os direitos humanos. Será que existe uma maneira de renovar, ou de reinventar, uma linguagem comum, que nos permita sair do impasse actual? Julgo que existe, desde que mudemos radicalmente a relação entre segurança e direitos humanos. No Conselho de Segurança, os debates incidiram sobre as armas de destruição maciça, uma questão clássica que lhe é muito familiar, desde a sua criação. Mas os seus membros não puderam, ou não quiseram, imaginar que o seu mandato ultrapassasse essa visão estreita. O Conselho não abordou as numerosas questões de evidente interesse para os seus membros, como a ausência de democracia no Iraque e as frequentes campanhas de terror contra os opositores políticos, reais ou imaginários, levadas a cabo pelo governo de então. Também não conseguiu abordar um assunto mais vasto: como lidar com os perigos graves para a paz e a segurança internacionais que representava um regime que violava de forma flagrante os direitos humanos dos seus cidadãos e que, levado pela tendência da brutalidade para ultrapassar fronteiras, chegara a atacar os seus vizinhos. No final, os principais participantes no debate deram a impressão de estar a falar de uma coisa, enquanto tinham outra em mente. Talvez os membros do Conselho de Segurança tenham entendido que era mais lógico discutir as questões de direitos humanos no âmbito da Comissão de Direitos Humanos. Mas nesta última sessão, muitos dos 53 Estados representados na Comissão sustentaram que não lhes competia debruçar-se sobre o Iraque, uma vez que o Conselho já se ocupava do problema. Outros defenderem que as questões ligadas ao Iraque tinham mais que ver com segurança do que com direitos humanos e, portanto, eram da responsabilidade do Conselho. Outros ainda sustentaram que o problema dos direitos humanos no Iraque era fundamentalmente uma questão de guerra – dado o elevado número de baixas civis – e não de violações desses direitos cometidas antes dela, no país. Mas, fosse qual fosse o argumento invocado, o desejo manifesto da maior parte dos Estados, tanto aqui, em Genebra, como em Nova Iorque, foi evitar iniciar uma discussão sobre os direitos humanos no Iraque. Durante as semanas que precederam a guerra no Iraque, falei com muitos dos principais actores nos debates do Conselho de Segurança. É óbvio, mas talvez valha a pena recordá-lo aqui, que nenhum deles expressou a menor animosidade contra a ONU; nenhum desejava que o Conselho de Segurança falhasse na tentativa de chegar a um consenso sobre o Iraque. O que não conseguiram foi encontrar uma maneira de abordar o problema – de o enquadrar politicamente – para alcançar um consenso. O impasse na Comissão de Direitos Humanos foi semelhante, talvez ainda mais grave. O que faltou a ambos os órgãos foi uma maneira de conceptualizar a segurança em termos de direitos humanos e de reconhecer que as violações flagrantes e sistemáticas dos direitos humanos se encontram, com frequência, no cerne da insegurança interna e internacional. O problema não é novo. Basta examinar a lista dos fracassos mais recentes das Nações Unidas, como a sua incapacidade de impedir o genocídio no Ruanda e o massacre de Srebrenica. O que têm esses fracassos em comum? Nos dois casos, tratou-se de situações de emergência, seguidas de horríveis carnificinas, cuja natureza não se enquadrava nos esquemas conceptuais do Conselho de Segurança nem da Comissão de Direitos Humanos. Não constituíam ameaças à segurança internacional no sentido reconhecido convencionalmente e compreendido pelo Conselho; e a Comissão de Direitos Humanos também não conseguiu ter a menor influência no desenrolar implacável dos acontecimentos. Foi esse o maior fracasso da nossa época: a impossibilidade de compreender a ameaça que as violações flagrantes e sistemáticas dos direitos humanos representavam para a segurança e a incapacidade de alcançar qualquer consenso sobre a maneira de responder a esse tipo de risco. E, agora que as vítimas no Iraque se contam aos milhares, não podemos deixar de constatar que o preço do nosso fracasso, que já era tragicamente elevado, está a aumentar. Devemos virar-nos para os Estados Membros das Nações Unidas, especialmente para os que são membros do Conselho de Segurança – sobretudo a China, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a Rússia – para que eles se interroguem sobre esse fracasso e tentem superá-lo com base nas suas responsabilidades e não nas suas rivalidades. Criticar as Nações Unidas por não terem conseguido alcançar um consenso sobre o Iraque é passar ao lado do problema. Quando os Estados Membros ignoram as suas próprias regras de jogo ou desmantelam a sua própria arquitectura política colectiva, é injusto culpar a ONU ou o seu Secretário-Geral, cujos bons ofícios não são solicitados tão frequentemente quanto seria de desejar. Kofi Annan tem defendido incansavelmente o consenso sobre estas questões vitais, mas não pode impor esse consenso. Tal como eu não estou em posição de exercer a menor pressão sobre a Comissão, cujos mandatos são executados pelo meu Gabinete mas sobre a qual não tenho o menor poder de decisão ou de controlo. Em ambos os casos, o poder está – e muito bem – nas mãos dos Estados Membros e só deles. É a eles que compete encontrar uma maneira de o exercer, colocando os direitos humanos no cerne do conceito de segurança interna e internacional. Os Estados Membros das Nações Unidas têm uma oportunidade única. Pelas suas acções recentes, revelaram uma vez mais as deficiências da instituição que criaram, ao mesmo tempo que salientaram algumas das suas qualidades. Todos os Estados, em particular os membros do Conselho de Segurança, deviam aproveitar esta oportunidade para se debruçar seriamente sobre as suas relações e para ponderar maneiras de empreender uma reforma. As definições da segurança pouco adaptadas às realidades contemporâneas revelaram a sua inutilidade, na crise que acaba de atingir o mundo. Hoje em dia, é a população iraquiana, que já sofre há tanto tempo, que suporta as consequências, primeiro, da guerra, e, agora, de uma paz contestada e controversa. Não pode deixar de ser evidente que chegou a altura de todos os Estados redefinirem a segurança global, colocando os direitos humanos no centro deste debate. Para isso, cada nação deve exercer as suas responsabilidades de uma maneira proporcional aos seus meios. Só então os Estados responsáveis – e não aqueles que são meramente mais fortes – serão capazes de oferecer uma estabilidade duradoura ao nosso mundo".

(em Espanhol)
Redefinir la seguridad
Texto de Sergio Vieira de Mello, Alto Comisario de Naciones Unidas para los Derechos Humanos. Traducción de News Clips. Publiacado em EL PAÍS Opinión - 24-04-2003.

"La preponderancia militar de Estados Unidos y Gran Bretaña no debe inducirnos a pensar que la estabilidad internacional pueda garantizarse por la fuerza. Si el sistema internacional quiere basarse en algo distinto al poder, los Estados tendrán que volver a la institución que construyeron: Naciones Unidas. Esta institución se enfrenta a una grave crisis. Debemos encontrar formas de resolverla o afrontar consecuencias terribles. Los debates acerca de Irak antes de la guerra y ahora en el período subsiguiente han demostrado que las potencias del mundo son incapaces de hablar entre sí en un lenguaje común. Esto se ha visto de la manera más dramática en las instituciones globales. Desde el principio de Naciones Unidas, el Consejo de Seguridad ha sido responsable de la seguridad, y la Comisión de Derechos Humanos ha aspirado a proteger los derechos humanos.
Sin embargo, en el caso de Irak, el Consejo ha sido, y al parecer sigue siendo, incapaz de ponerse de acuerdo acerca de la seguridad y del papel de Naciones Unidas. De modo similar, la Comisión de Derechos Humanos, que se aproxima al final de su período de sesiones anual de seis semanas, está demostrando ser casi incapaz de discutir sobre los derechos humanos.
¿Existe una forma de renovar, o de redescubrir, un lenguaje común que nos pudiera sacar del actual punto muerto? Yo creo que sí la hay, siempre que podamos cambiar de forma radical la relación entre la seguridad y los derechos humanos. El debate del Consejo de Seguridad versó sobre las armas de destrucción masiva, una cuestión clásica de seguridad, y sumamente familiar para el Consejo de Seguridad desde su inicio. Fueron incapaces o les faltó la voluntad de imaginar que su mandato se extendiera más allá de esa estrecha base. El debate del Consejo no trató sobre las muchas otras cuestiones de interés evidente para los miembros, como la falta de democracia en Irak o los horrores sistemáticos infligidos por su Gobierno a los oponentes políticos, reales o imaginados. El Consejo de Seguridad se vio incapaz de hablar acerca de un tema más amplio, que era cómo ocuparse de los peligros de seguridad planteados por un Gobierno que violaba flagrantemente los derechos humanos de sus ciudadanos y que, dada la tendencia que tiene la brutalidad a forzar sus límites, a continuación se dedicó a atacar a sus vecinos. Al final, la impresión fue que los principales participantes en el debate hablaban de una cosa mientras tenían otras en mente.
Quizá los miembros del Consejo de Seguridad pensaron que sería más próprio abordar las cuestiones de derechos humanos en la Comisión de Derechos Humanos. Pero en el actual periodo de sesiones de la Comisión, muchos de los 53 Estados representados han estado alegando que ésta no debería considerar la cuestión de Irak, puesto que el Consejo de Seguridad ya lo estaba haciendo. Algunos mantenían que los asuntos iraquíes tenían que ver principalmente con la seguridad, no con los derechos humanos, y por tanto debían seguir siendo competencia del Consejo. Otra línea de argumentación sostenía que los derechos humanos en Irak eran esencialmente una cuestión relacionada con la guerra, dado el penoso coste de ésta en vidas de civiles, y no de las violaciones de los derechos humanos que precedieron durante largo tiempo al conflicto bélico. Sin embargo, el deseo manifiesto de la mayoría de los Estados, tanto en Ginebra como en Nueva York, ha sido evitar abrir una discusión sobre los derechos humanos en Irak. En las semanas anteriores al comienzo de la guerra en Irak, hablé con muchos de los protagonistas del debate del Consejo. Debería ser obvio, pero quizá merezca la pena mencionar que ninguno de ellos sentía animadversión hacia Naciones Unidas; ninguno quería que el Consejo de Seguridad no alcanzase un consenso sobre Irak. Lo que les faltaba era encontrar la manera de hablar acerca del problema -enmarcarlo políticamente- de forma que el Consejo de Seguridad pudiera alcanzar un consenso. El atolladero en la Comisión de Derechos Humanos es similar y quizás peor. Ambos foros de discusión carecieron de un modo de conceptuar la seguridad en cuestión de derechos humanos y reconocer que las violaciones graves de los derechos humanos constituyen muy a menudo el núcleo de la inseguridad interna e internacional.
No es un problema nuevo. Consideremos la lista de los últimos fracasos de Naciones Unidas, muy especialmente su incapacidad para evitar el genocídio en Ruanda y la masacre de Srebrenica. ¿Qué tenían estos en común? Eran emergencias graves, más tarde horribles matanzas, cuya naturaleza no encajaba en los esquemas conceptuales del Consejo de Seguridad y ni siquiera en los de la Comisión de Derechos Humanos. No eran amenazas a la seguridad internacional en el sentido en que el Consejo las reconoce y entiende convencionalmente, y la Comisión de Derechos Humanos tampoco fue capaz de producir algún impacto en su terrible avance. Este es el fracaso político distintivo de nuestra era: la incapacidad de comprender la amenaza para la seguridad que suponen las violaciones graves de los derechos humanos, y la incapacidad de lograr consensos prácticos a la hora de actuar contra tal amenaza. Sin duda ahora podemos ver, al contemplar la pérdida de miles de vidas en Irak, que el precio de nuestro fracaso se está haciendo mayor. Y ya era trágicamente alto.
Debemos recurrir a los Estados miembros de Naciones Unidas, especialmente a los que se sientan en el Consejo de Seguridad y sobre todo a China, Francia, Rusia, el Reino Unido y EE UU para lidiar con este fracaso y superarlo de alguna forma que se base en el examen de sus responsabilidades, no de sus rivalidades. Criticar a Naciones Unidas como tal por no alcanzar un consenso sobre Irak es equivocarse de plano. Cuando los Estados miembros enredan sus propias normas o desbaratan su propia arquitectura política colectiva, es un error culpar a Naciones Unidas o a su secretario general, cuyos buenos oficios no se emplean lo bastante a menudo. Kofi Annan ha abogado incansablemente en pro del consenso sobre estas cuestiones vitales, pero no puede forzarlo. Y yo tampoco estoy en situación de poder hacerlo en la Comisión de Derechos Humanos, cuyos mandatos son llevados a cabo por mi oficina, pero que yo no dirijo ni controlo. En ambos lugares, el poder reside justamente en los Estados miembros. Deben encontrar un modo de usarlo para tratar los derechos humanos como un factor esencial en la seguridad interna e internacional.
Los Estados miembros de Naciones Unidas tienen una oportunidad. Con sus últimas acciones, han puesto aún más de manifiesto algunas de las carências de la institución que crearon (pero también puesto de relieve algunos de sus puntos fuertes). Todos los Estados, especialmente los miembros del Consejo de Seguridad, deberían aprovechar esta oportunidad para examinar sus relaciones como es debido y estudiar los medios que hay para llevar a cabo una reforma. Las definiciones disfuncionales de la seguridad han revelado su inutilidad en la crisis que envuelve actualmente a nuestro mundo. Actualmente, el pueblo de Irak, que ha sufrido durante tanto tiempo, es quien soporta principalmente el dolor, primero de la guerra y ahora de una paz refutada y polémica. Tiene que quedar claro que ha llegado la hora de que todos los Estados redefinan la seguridad global, para situar los derechos humanos en el centro de este concepto. Al hacerlo, todas las naciones deben ejercer su responsabilidad de manera acorde con su fuerza.
Sólo entonces los Estados responsables, en lugar de los meramente fuertes, serán capaces de aportar una estabilidad duradera a nuestro mundo. "

Saturday, September 02, 2006

Declarações de Sergio Vieira de Mello Relativamente ao Iraque | 2003

Uma cronologia e as declarações do Representante do Secretário-Geral da ONU , Sergio Vieira de Mello, relativamente ao Iraque 2003.

A Resolução 1483 do Conselho de Segurança sobre o Iraque*, aprovada a 22 de Maio, estabeleceu o seguinte mandato para o Representante Especial do Secretário Geral para o Iraque:
(...)
“8. Pede ao Secretário-Geral que nomeie um Representante Especial para o Iraque que terá a responsabilidade, exercida de forma independente, de apresentar relatórios regulares ao Conselho sobre as actividades que levar a cabo nos termos da presente resolução, de coordenar a acção das Nações Unidas no processo pós-conflito no Iraque, de assegurar a coordenação dos esforços desenvolvidos pelos organismos das Nações Unidas e as organizações internacionais que prestam ajuda humanitária e facilitam as actividades de reconstrução no Iraque e de, em coordenação com a Autoridade, ajudar a população iraquiana:


a) coordenando a ajuda humanitária e a ajuda à reconstrução prestadas pelos organismos das Nações Unidas e as actividades levadas a cabo por estes últimos e as organizações não governamentais;


b) facilitando o repatriamento livremente consentido dos refugiados e deslocados, num quadro de ordem e de segurança;


c) trabalhando activamente com a Autoridade, o povo iraquiano e as outras entidades envolvidas, a fim de restabelecer as instituições nacionais e locais ou de as criar, de modo a permitir a formação de um governo representativo, designadamente colaborando na instauração de um processo que conduza à formação de um governo iraquiano representativo, reconhecido pela comunidade inter-nacional;


d) facilitando a reconstrução das infra-estruturas essenciais, em cooperação com outras organizações internacionais;


e) promovendo o relançamento da economia e a criação de condições favoráveis ao desenvolvimento sustentável, designadamente assegurando a coordenação com as organizações nacionais e regionais, se for caso disso, e com a sociedade civil, os doadores e as instituições financeiras internacionais;


f) incentivando os esforços internacionais para que as funções essenciais da administração civil sejam asseguradas;


g) promovendo os direitos humanos;


h) incentivando os esforços internacionais para tornar novamente operacional a polícia civil iraquiana;


i) incentivando os esforços internacionais para pro-mover uma reforma jurídica e judicial;

9. Apoia a formação, pelo povo iraquiano, com a ajuda da Autoridade e em colaboração com o Representante Especial, de uma administração interina iraquiana, dirigida pelos Iraquianos, que servirá de administração transitória até que um governo representativo, reconhecido pela comunidade internacional, seja estabelecido pelo povo iraquiano e assuma as responsabilidades da Autoridade; (...).

A 27 de Maio, em Nova Iorque, o Secretário-Geral Kofi Annan nomeou o actual Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sergio Vieira de Mello, seu Representante Especial para o Iraque, por um período de quatro meses.


Em conferência de imprensa no Palais des Nations, em Genebra, a 30 de Maio, Sergio Vieira de Mello fez, entre outras, as seguintes declarações:


“A minha prioridade número um será, tal como noutras operações deste género, ouvir os Iraquianos. Fala-se muito de autoridade, fala-se muito dos americanos, dos britânicos, das outras forças da coligação, fala-se muito do papel das Nações Unidas, daquilo que não desempenharam ou do que deveriam desempenhar no futuro, mas não se fala tanto quanto seria necessário dos Iraquianos. O Iraque é um país que tem uma longa história. Há 6000, 5000, 4000 anos,O Iraque era a raiz principal da nossa cultura, da nossa civilização. Trata-se, portanto, de um povo que pode orgulhar-se da sua história, que viveu um período negro, durante estas duas últimas décadas e meia, como aconteceu com muitos outros países, como o meu, em particular. Mas tenho a certeza de que os Iraquianos saberão ultrapassar este traumatismo e é, portanto, neles, que devemos apoiar-nos, e são eles que precisamos de ajudar a criar aquilo a que a resolução do Conselho de Segurança chama uma administração transitória iraquiana para a qual será necessário, muito rapidamente, transferir poderes reais, tangíveis. Empenhar-me-ei nisso, apoiando a autoridade, as forças da coligação, na consecução desse objectivo, dado que me foi confirmado, tanto em Londres como em Washington, que é política da coligação colocar os Iraquianos no centro do palco, com a maior brevidade possível”.
“Farei o meu melhor, evidentemente, para demonstrar, apesar da curta duração desta missão, que os direitos humanos devem estar na base de qualquer solução para o conflito iraquiano, na base da criação de novas instituições verdadeiramente democráticas no Iraque, na base das políticas que serão prosseguidas por esta administração transitória “A resolução fala em rever as presentes disposições dentro de doze meses e, por isso, presumo que, quando regressar ao meu posto em Genebra, o Secretário-Geral nomeie outro Representante Especial, um sucessor para a minha pessoa. No que se refere à justiça, já respondi repetidamente a esta pergunta. Quanto à justiça, são os Iraquianos que têm de decidir. A justiça foi uma questão deixada nas mãos dos Timorenses, a justiça foi uma questão deixada nas mãos dos habitantes da Serra Leoa, a justiça foi uma questão deixada nas mãos dos Sul-africanos, a justiça foi uma questão deixada nas mãos dos Chilenos, cada situação é diferente. Serão os Iraquianos que terão de determinar como irão lidar com a responsabilização pelas sérias e flagrantes violações sistemáticas dos direitos humanos que ocorreram durante o regime de Saddam Hussein. Obviamente, como sabem, e o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional afirma-o claramente, deverá ser sempre dada preferência a tribunais nacionais. Evidentemente, se o Iraquianos recorrerem às Nações Unidas ou a qualquer outra instituição e pedirem ajuda para a criação de um tribunal nacional desse tipo, as Nações Unidas em particular e o meu gabinete terão o maior prazer em ajudar, porque isso também faz parte da reconciliação e da criação de um novo Iraque que possa viver em paz consigo mesmo e com o seu passado”

Na sua primeira conferência de imprensa em Bagdade, a 24 de Junho, Sérgio Vieira de Mello fez, entre outras, as seguintes declarações:


“Encontramo-nos verdadeiramente numa situação sem paralelo. O Conselho de Segurança atribuiu ao Secretário-Geral, que represento, um mandato num país que por acaso é um Membro fundador da Organização. Mas este Membro está actualmente sob ocupação de dois outros Membros das Nações Unidas, também eles Membros fundadores da Organização e que por acaso são membros permanentes do Conselho de Segurança que atribuiu o mandato ao Secretário-Geral. E não temos um homólogo sob a forma de um Governo nacional. Assim, concordarão em que, segundo os padrões habituais da ONU, esta situação é, na melhor das hipóteses, bizarra.”
“Como se podem ter apercebido, nas últimas três semanas mantive-me muito calado. Isso deveu-se a estar a ouvir, viajar e aprender. Para mim, o primeiro passo, pelo menos, era óbvio: falar com o maior número possível de Iraquianos, a fim de descobrir o que querem e como pensam que podemos ser úteis e ajudá-los a realizar essas aspirações. Trata-se, afinal, do seu país e devem ser eles a governá-lo. E será essencial para o êxito da comunidade internacional no Iraque que os Iraquianos se apropriem de todas as decisões que sejam tomadas e os afectem. Isto é e continuará a ser axiomático para a ONU no Iraque, enquanto aqui estivermos. Deixem-me dizer-vos o que aprendi.

• Aprendi que o Iraque é uma nação rica pelo seu povo, a sua história e os seus recursos;

• Aprendi que quanto mais depressa os Iraquianos tomarem o seu destino nas suas mãos, melhor, e quanto mais depressa controlarem os seus recursos naturais, melhor;

• Aprendi que o Iraque também é rico pela sua diversidade, que é uma fonte de força e de unidade, não de divisão, desde que se permita que os Iraquianos decidam sozinhos, livremente, a futura arquitectura do seu país;

• Aprendi que o Iraque não é Bagdade, mas sim também Baçorá e Erbil, que visitei na semana passada, e Najaf, Hillah e Kerbala, que visitarei no sábado, e todas as outras províncias que formam esta nação;

• Aprendi que os Iraquianos querem viver em paz com eles próprios e com os seus vizinhos;

• Aprendi que não devemos impor nada a esta nação, devendo antes prestar ajuda quando formos necessários, quando formos convidados pelos Iraquianos a prestar ajuda, para reconstruir o país democrático e pluralista por que os Iraquianos anseiam profundamente e que tanto merecem;

• E aprendi que os Iraquianos desejam que a ONU, como parceiro independente, tenha um papel importante no que se refere a ajudá-los a superar os traumas das últimas décadas e, em particular, desta guerra.”

“Não houve conflitos nem precisa de haver qualquer conflito entre nós e a coligação, na medida em que temos o mesmo objectivo, que é servir o povo iraquiano. Isso é o ponto principal e deveria ser axiomático para todos os estrangeiros que aqui se encontram e, certamente, para as Nações Unidas. Em segundo lugar, consultamo-los, como já disse, praticamente todos os dias, mas – o que talvez seja mais importante – temos consultado os representantes iraquianos. Já tive encontros com praticamente todos eles.”
“(As Forças da Coligação) tratam-nos como um parceiro, compete-vos julgar se em pé de igualdade ou não, mas tratam-nos seguramente como um parceiro e, repito, tenho ouvido atentamente o que têm a dizer. Analisámos as coisas minuciosamente, tanto a questão do Conselho Político, as suas funções e poderes, como a questão da designação dos Ministros interinos, a importância da criação de estruturas para que a comunidade internacional no seu conjunto, nomeadamente o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), se possam relacionar com elas. As Forças da Coligação também ouviram atentamente as nossas opiniões, baseadas naquilo que os Iraquianos nos disseram: a questão do Processo Constitucional, a necessidade de organizar eleições no Iraque, como organizar as eleições, a questão do censo, a questão do sistema eleitoral, da lei eleitoral, da lei dos partidos políticos e da lei da conduta dos partidos políticos, são todas questões em que a ONU tem experiência e nas quais, diria, tem obtido bons resultados, nos últimos anos. E, com base da opinião dos Iraquianos, estas são questões em relação às quais eles, Iraquianos, gostariam que a ONU tivesse um papel muito activo, objectivo e de apoio, nunca em substituição deles.”
“Como sabem, há dois tipos de queixas (por parte dos Iraquianos). Uma delas tem que ver com segurança, desemprego, serviços públicos, serviços essenciais ou falta deles e dos quais, como pode calcular, a Coligação tem consciência, ao administrar um país que foi abalado por um conflito. Eu próprio recebi queixas semelhantes e sei como é difícil reparar essa situação numa questão de semanas. Contudo, o outro tipo é mais do que uma queixa. É impaciência, a profunda necessidade intensamente sentida pelos Iraquianos, e tento pôr-me no seu lugar, em termos de lhes ser dado aquilo a que julgam que têm direito, que é respeito e a capacidade de gerir os seus próprios assuntos e, obviamente, acham que este processo poderia estar a avançar mais rapidamente.”
“Recuso-me a admitir a hipótese de que isso (o processo não avança rapidamente) não vai acontecer. Tem de acontecer. Não há qualquer alternativa a isso. Nenhum estrangeiro pode governar este país. Só os Iraquianos têm a capacidade e o direito de administrar o Iraque. Por isso, é uma questão de tempo, não de ‘se vai acontecer, mas, obviamente, quanto mais tempo tardar, maior a frustração e a impaciência.”
“Ando a dizer desde que cheguei, desde que desci do avião, na realidade desde que fui nomeado para este cargo, que é aos Iraquianos que cabe estarem satisfeitos ou não com o desempenho da Coligação, da comunidade internacional ou das Nações Unidas, que não é a mim que compete emitir um juízo. A minha opinião é irrelevante; o que nos interessa é o que os Iraquianos pensam acerca de todos nós, incluindo o desempenho da Coligação. Estamos a preparar um relatório minucioso que será apresentado ao Conselho de Segurança, provavelmente até à segunda semana de Julho e que será uma avaliação global da situação no Iraque, do papel das Nações Unidas no Iraque, tanto no presente como no futuro, bem como daquilo a que chamaríamos o desempenho das Forças de Coligação no Iraque. Assim, queiram fazer o favor de esperar até essa altura.”
“Expliquei que temos um papel político do qual podem não ouvir falar muito e talvez possa ser melhor desempenhado dessa maneira. Disse que temos um papel na reabilitação e reconstrução do país. Quer através de ‘programas de emergência” que já apresentámos aos doadores, em Nova Iorque, quer através de actividades de reconstrução a longo prazo, que têm de esperar até Setembro. Ofereci a nossa ajuda em diversas esferas relacionadas com a justiça e a aplicação da lei. Mencionei que nos debruçaremos sobre a questão da responsabilização pelo passado e por violações dos direitos humanos no Iraque. Referi todas as actividades que pretendemos iniciar para reforçar a liberdade e instituições que consolidem o respeito pelos direitos humanos neste país. Assim, verão as Nações Unidas envolvidas numa grande diversidade de actividades que irão além da esfera humanitária. Julgo que fizemos trabalho humanitário, suficiente trabalho humanitário no Iraque. O Iraque tem direito a mais do que esmolas e a estrutura humanitária das Nações Unidas, que, por acaso, chefiei numa das minhas encarnações anteriores, fez um trabalho excelente no Iraque. Mas eles são os primeiros a quererem avançar para algo que conceda aos Iraquianos os seus plenos direitos, em especial o seu direito à dig-nidade e o direito de se governarem.”
“A ONU não tem aqui um papel no domínio de nation-building [criação e/ou consolidação das estruturas do Estado]. Por isso, permitam que os desengane nesse aspecto. As Nações Unidas não estão aqui nessa qualidade. Já fizeram isso noutros lugares, mas é evidente que não é o papel que aqui desempenhamos. São outros quem se ocupam das actividades de nation-building. Julgo que enumerei as principais preocupações das pessoas. São as mesmas de que falam aos senhores. É a segurança. É a estabilidade. É o desemprego. São os serviços essenciais. São estas as principais preocupações do dia-a-dia. Mas para além disso e a um nível mais profundo, mais fundamental, estão impacientes por verem surgir um órgão que seja verdadeiramente iraquiano e que assuma funções executivas interinas para poder gerir os assuntos quotidianos do país. É esta a sua principal e unânime preocupação, a aspiração de todos.”
“Aquilo que senti em todos os Iraquianos que conheci é que vêem na ONU uma fonte de legitimidade dos processos políticos de transição e a longo prazo. A resolução (do Conselho de Segurança) é clara. Estamos todos aqui, incluindo, em especial, a coligação sobre quem recai a responsabilidade primordial, enquanto a administração do país estiver a seu cargo, para criar novas instituições representativas neste país. A ONU desempenhará o seu papel e os Iraquianos entendem que esse papel consistirá em dar a essas instituições legitimidade internacional. Competirá ao Secretário-Geral e ao Conselho de Segurança afirmar em cada fase do roteiro, se essas instituições existem e se são reconhecidas como tal. Já aqui referi que teremos um papel, se os Iraquianos assim desejarem, no que se refere a fazer surgir essas instituições por meio de um processo eleitoral transparente, democrático, livre e justo. Não tenho o roteiro na minha mão. Ontem, ao responder a uma das perguntas de uma colega vossa, no Mar Morto, o Secretário-Geral afirmou que também é necessário um roteiro para o Iraque, e não só para a paz entre Israel e a Palestina. E penso que os Iraquianos acolheriam com agrado um calendário claro, um roteiro para a democratização do país, para a criação dessas instituições e a entrega da plena soberania a esta nação.”
(Fonte: ONU)
* http://www.un.org/Docs/sc/unsc_resolutions03.html (Resolução 1483 (2003) do Conselho de Segurança sobre o Iraque).

TRANSCRIPT OF PRESS CONFERENCE BY SECRETARY-GENERAL KOFI ANNANAND SPECIAL REPRESENTATIVE FOR IRAQ, SERGIO VIEIRA DE MELLO, 27 MAY 2003

(English)
TRANSCRIPT OF PRESS CONFERENCE BY SECRETARY-GENERAL KOFI ANNANAND SPECIAL REPRESENTATIVE FOR IRAQ, SERGIO VIEIRA DE MELLO, 27 MAY 2003

The Secretary-General: Good afternoon, Ladies and Gentlemen.
Last week the Security Council came together in Resolution 1483 to chart the way forward for post-conflict Iraq. The Council has called on the United Nations to assist the Iraqi people, in coordination with the Authority, in a wide range of areas, including humanitarian relief, reconstruction, infrastructure rehabilitation, legal and judicial reforms, human rights and return of refugees, and also to assist with civilian police. These efforts are going to demand a lot from us and from the international community.I have asked Mr. Sergio Vieira de Mello to serve as my Special Representative. He will lead the United Nations effort in Iraq for the next four months.You saw him at work in Kosovo and in East Timor, running a complex mission there. I don’t think he needs an introduction. He has an exceptional and unique experience in running these operations and is also known as a good team builder and a consensus builder. I think he is someone who will hit the ground running.Obviously, I have to admit it was a rather difficult decision for me to name a sitting High Commissioner as my Representative in Iraq, even on a temporary basis, particularly as human rights has been on top of my own agenda and it is absolutely important to this organization. It was not an easy decision, but it also reflects the important challenge that we need to take on.No one has more experience in this area than Sergio Vieira de Mello, and I think for us to really get organized and become operational and effective immediately I needed someone who can hit the ground running and help us set up the operation at its early stages, so Sergio will be there for four months and will then return to his assignment in Geneva. In the meantime, Bertie Ramcharan will serve as Acting High Commissioner. I hope Sergio will have the support of all the Member States, and I am confident he will work well with the coalition Authority in Baghdad and with all the other groups in Iraq.I will now invite Sergio to say a few words.

Mr. Vieira de Mello: Thank you, Secretary-General, for your kind words and for your renewed confidence in me.The people of Iraq, as we know only too well, have suffered and have suffered enough. It is time that we all -– the Iraqis first, the coalition Authority and the United Nations –- come together to ensure that this suffering comes to an end and that the Iraqi people take their destiny into their own hands, as the Security Council resolution calls for, as quickly as possible. We must not fail.It will not come to you as a surprise, as the Secretary-General just indicated, that I consider the development of a culture of human rights in Iraq as fundamental to stability and true peace in that country. You may have read me in recent weeks, writing to that effect in the media. I believe, on the basis of my experience, that respect for human rights is the only solid foundation for durable peace and for development. I shall place particular importance, as agreed with the Secretary-General, on the need to ensure women’s rights and their full participation in the consultative processes –- not least the political one –- that lie ahead.As the Secretary-General said, the decision to appoint me to this relatively short-term assignment was not easy for him and for me, which is why we kept it to a relatively short duration, in order to lay the foundations of the United Nations role in that country. But I will leave behind, as he pointed out, a very strong team in Bertie Ramcharan and the senior management in my Office, and I will remain in very, very close touch with them.I think I will stop here, and we will take your questions.

Question [UNCA President]: Thank you, Secretary-General, for coming here today, and Mr. Sergio Vieira de Mello, as well.I would like to abuse my role, if I may, Sir, by asking a question about housekeeping before I ask a substantive question about Iraq. The housekeeping question has to do with a briefing that the United Nations Correspondents Association wanted to have on Friday of last week, which we were prevented from having because of pressures by one of the Member States.Article 19 of the Universal Declaration of Human Rights stands solidly in defence of the principle of freedom of the press. I was hoping to get an assurance from you, Sir, that in the future you would be able to rely on this Article in defending our right to meet with whoever we choose. If I could get your answer to that, and then I will ask you a question about Iraq.

The Secretary-General: Let me say that we have always respected that right. And I think you in this room are very much aware of the practice and my own approach towards that issue. While we respect your rights, I think as an Organization we also have certain principles. I think you have to respect those principles just as much as we have to. I think the explanation you got was that the event you planned conflicted with the “one China” policy, that you had an individual who was coming here to discuss with you Taiwan’s relationship with the World Health Organization and its efforts to become an observer. That, quite frankly, you will have to admit, was not in line with the United Nations policy. So, this was an exceptional and unique situation. In the past, we have not interfered, and in the future we will not interfere.

Question: Obviously, this is not the place for a debate on the issue, and we will be taking this up in the future. I thank you for your answer.To move on to the issue of Iraq, resolution 1483 (2003) is silent on the issue of human rights, silent on the proposals by the occupying powers to establish military courts. I was wondering if you are distressed or upset in any way by that omission.More specifically, there have been reports today that the United States is now considering establishing a death row for its camp in Guantanamo, and I am wondering what your reaction to that is.

The Secretary-General: Let me say that the resolution does talk about promoting human rights, so human rights is covered. But on the legal and judicial issue, I think we are going to have lots of work to do. That is one of the areas that I am sure my Representative will have to tackle with the coalition Authority, and discuss this issue on the ground.Concerning the Guantanamo Bay development, I have not seen the details of it, and I would hesitate to comment on it at the moment.

Question: There are critics in the Middle East who are very strongly criticizing the United Nations, first, for in their eyes legitimizing the results of an illegal war -- which you yourself described as illegal -- in resolution 1483 (2003). Secondly, it has proved once again that the United Nations is unable to stop the unilateral action of a powerful State if it wishes to do so.My question concerning the special envoy is, why so short? Why only four months? Why not longer?

The Secretary-General: On your first question, let me say that this is an issue that the Council debated and considered for a long period. There have been divisions, and we cannot overlook that. Those divisions and issues -- positions of principle that governments and individuals took -- are a matter for the record. I do not think that the resolution that the Council adopted last week is going to change the history of the recent past. However, the Council has given us a solid and a legal basis for our operations in Iraq, and I think at this stage that all the Council members are focused on what they can do to help Iraq and the Iraqi people -- and I think that should be our focus and our emphasis. I think if we pursue our actions on that basis, we will be able to make a difference.On the question of the duration of Mr. Sergio Vieira de Mello’s appointment, obviously, as I said, he has an important assignment in Geneva. Yet he was uniquely qualified for this, and I have asked him to go and help establish the United Nations presence –- establish a relationship, mount the operation. He will be replaced at the end of the four months. I had to use him in a similar vein in Kosovo, as some of you may remember, and at that time, I limited it to two months. This time it will be four months. Iraq is a much more complex operation.

Question: I think the forthcoming interim Government is going to be an important one for the Iraqi people. People are wondering how the leader of the interim Government, as well as the cabinet members, will be decided on or selected. I hear that the Special Representative of the Secretary-General is going to assist in establishing the interim Government. Are you going to make suggestions, and the Americans will decide who is going to be the head, and the cabinet members? Would you explain the role of the Special Representative?


Mr. Vieira de Mello: I think I will be in a better position to answer your question after I have reached Baghdad and had an opportunity to consult, as I said, with a broad spectrum of Iraqi leaders and opinion-makers, as it were. I am not privy to the intentions of the Authority in terms of establishing this Iraqi interim administration –- transitional administration. I will do my best, however, on behalf of the Secretary-General and the Security Council to make sure that the interests of the Iraqi people come first.

The Secretary-General: And you should also remember that everyone is agreed –- and it is in the Council resolution -– that the Iraqis should be responsible for their own political future. They are going to be very much at the centre of this. We will be there to assist and to work with them; we are not going to impose any leaders on them.

Question: You are apparently reluctant during this process to delineate the role that the United Nations could or should play in Iraq. But after the Security Council has spoken, the United Nations has ended up with quite a broad and long-ranging mandate. How close does the resulting role come to what you think the ideal United Nations role should be? Secondly, sinceMr. Vieira de Mello’s appointment is only for four months, are you preparing a successor? Who might that be?

The Secretary-General: Good try. No, let me say that the resolution, indeed, does give us a broad mandate, and each situation is unique. When one refers to an ideal United Nations mandate –- it is difficult to describe an ideal United Nations mandate. First of all, this is a unique situation. It is the first time we are working on the ground with an occupying Power, side-by-side, trying to help the population in the territory. Therefore, there are certain things that we will have to work out on the ground. We have to define and work out our relationship with the coalition Authority or the occupying Power, and also our relationship with occupied Iraq. As he said, we are going to be in touch -– he will be in touch -– not only with the coalition but with a broad range of authorities. Some of the activities are very clear. The humanitarian mandate is very clear. We have a direct responsibility for it and we are going to carry it out as we are doing.In other areas, we have to work in partnership with the coalition and, of course, with Iraqi civil society and leaders. And, of course, these relationships will have to be worked out on the ground; we cannot decide it here before Mr. Vieira de Mello gets in. As he indicated earlier, most of it he will have to work out on the ground. But as far as the resolution is concerned, I think we can work with it. I think it gives us specific areas of responsibility, and we are going to carry on with it.Mr. Vieira de Mello will be replaced in four months, and I will announce his successor in due course –- but not today.

Question: This might be a little unrelated, but it is in the news. On the Road Map, reportedly one of the 14 conditions or reservations Israel has made is that the only part of the Quartet that will oversee the implementation on the ground will be the United States, and not the other three. Being one of the other three, will you insist that the United Nations will be in it? Also, what do you think of Israel’s acceptance of the Road Map?

The Secretary-General: I think it is a very encouraging development that Israel has accepted the Road Map. The Prime Minister has indicated that he has some questions that he is going to pose later. But the fact that he has accepted it is a positive development. And the Quartet, and the international community, has the basis for moving forward in assisting the two parties to resolve their conflict.As to the suggestion that Israel will only accept the United States as a party on the ground –- I take it to monitor the Road Map –- it is something that we will tackle as we move forward. But I think that all the partners are concerned to see effective action. We want to see progress; we want to see an end to this painful conflict. And we will, I am sure, accept any arrangement that will help us achieve that objective.

Question: The sanctions were lifted in the name of the Iraqi people, and now Mr. Vieira de Mello has been appointed in the name of the Iraqi people. Who are these Iraqis? Have they been consulted? And secondly, there are 300 million Arabs and 1 billion Muslims in the world. Why not one of them, with all due respect to Mr. Vieira de Mello?

The Secretary-General: Let me, first of all, correct you. I did not say that Mr. Vieira de Mello had been named in the name of the Iraqi people. I said that Sergio Vieira de Mello has been named to go and work with the Iraqi people, to assist them, and it is their interests and their concerns that should be forefront in our minds.As to your second question, I have a great deal of respect for all religions. It was not a religious factor. I think that, as we move forward and the team is formed, you will see that your question will be answered.

Question (interpretation from French): How does Mr. Vieira de Mello envisage the work that lies ahead with the coalition? Could he tell us something about this four-month mandate?

Mr. Vieira de Mello (interpretation from French): On the four-month mandate, I believe the Secretary-General has just responded. I have other full-time functions in Geneva. It was not easy to reach an understanding on the duration of the mission, so it seemed to us that four months was a reasonable duration that would not put my other functions in Geneva at risk. You are well aware of the importance of those functions, although, my mission in Iraq also relates to the protection of human rights, you will agree to that.Working with the Authority is part of the rules of the game. They are responsible for the administration of the country until there is a new order. As the Secretary-General has said and as the resolution says, we all hope that that new order will come soon. It is imperative that the Iraqi people take the destiny of their country in their own hands. We will contribute to that, working with the Authority, working with the other components of the international community: the diplomatic community in Baghdad, the neighbouring countries –- because Iraq cannot be dealt with in isolation from those countries –- and with all the representatives of civil and political society in Iraq.

Question: Mr. Secretary-General, you have said that human rights is at the top of your agenda, and you, Mr. Vieira de Mello, have pointed to the importance of promoting women’s rights. May I ask you what, specifically, do you think the United Nations can do to further women’s rights in Iraq, especially when we hear now about various conservative clerics who want to turn back the clock and limit women’s roles?

Mr. Vieira de Mello: I think experience has shown that an assertive policy in the promotion of the full range of the human rights of women –- be they civil, political, or economic, social and cultural –- can only lead to peace, stability, development and tolerance. So, we will do our utmost –- within, obviously, the limitations of our own mandate –- to bring that about among the components of Iraqi society and to assist the Authority, which is charged to do the same.

The Secretary-General: I think your question also implied that you are concerned that Iraqi women, who have had relative freedom, may lose ground and that one should do everything possible to ensure that that does not happen and, if possible, that their interests and rights are protected. We do share that objective and I think that will be one of the efforts Mr. Vieira de Mello will be making with the Iraqi authorities and with others on the ground.

Question: Mr. Vieira de Mello, when will you actually be hitting the ground running in Baghdad, and with what size of staff? What will be the makeup of that staff? And what is to prevent you hitting the ground running as a lame duck and with people basically saying: “Well, he is only going to be here four months. If we don’t like him, we’ll just deal with his successor”?

Mr. Vieira de Mello: First of all, the United Nations is not absent from Iraq. We already have a sizeable presence in that country that is doing a fabulous job in very, very difficult circumstances. I am speaking of the humanitarian community.Secondly, I intend to “hit the ground”, as you put it, on Monday morning at the latest, with a relatively small team, because the conditions in Baghdad are still not ideal, both in terms of accommodation and office space, not to speak of security. But that will be reinforced in different, successive waves until we reach the ideal size, which I still need to determine, of our mission in Baghdad.As far as being a lame duck, I don’t think I was a lame duck in Kosovo when I served for two months in the initial phase. We won’t have time for that. I am going there with my team to do immediate, important and urgent work and you will see that we won’t be lame ducks in any way or fashion.

Question: Mr. Vieira de Mello, could you tell us what you actually plan to do next Monday, next week, when you get there? Specifically, you must have some ideas of what you would like to do. Also, could you tell us what your ideas are about doing a Bonn-style large political conference so that there would really be a great input from the Iraqi people in trying to decide on their political future?

Mr. Vieira de Mello: Your second question is difficult and you will easily understand that I cannot answer that
now. Let me get there and let us see how we can contribute to that happening. Now, as far as I am concerned, as I hit the ground, priority number one will be to establish contacts with the representative Iraqi leaders, representatives of the media, of civil society -– and there are many. Iraqi society is rich and that richness has been suppressed brutally for the last 24 years. But they are there –- they are there or are returning as we speak –- and they are my priority. Number two: establish good working relations with the Authority, with the coalition members. Number three: visit all the provinces, because Iraq is not limited to Baghdad and I think it is important that I pay attention to what Iraqis in all the 18 provinces actually feel and aspire to in terms of their future.

Question: Mr. Vieira de Mello, have you in your long travels with the United Nations ever been in Baghdad and can you compare it to your experiences in East Timor, which certainly put you on the map for the United Nations in terms of nation building? The big difference is that you were like the mayor, governor, first de facto president of that island, and now a quite different situation. Can you compare the experiences?

Mr. Vieira de Mello: I was in Baghdad as a child with my father when he was posted in the region, and I have visited once since, but that was a long time ago.Secondly, I find it always dangerous to compare one experience with another. Certainly, East Timor, Kosovo, Cambodia, Afghanistan and Sierra Leone have taught us many lessons which can be applied in the case of Iraq, but the two situations are completely different and I’ll have to determine how the lessons I’ve learned and the Organization has learned could apply to this particular mandate in Iraq.

Question (interpretation from French): Mr. Vieira de Mello, could you give us your assessment of the present situation, the problems that seem to you to be most urgent, most difficult to manage in the immediate term?

Mr. Vieira de Mello (interpretation from French): I believe that, in the immediate term, it is obvious that the question of law and order is of priority. Security has not yet been fully restored and it is impossible to deal with the rest and to build what we want to build: democratic institutions, a real culture of human rights and a political process, making it possible for the Iraqis to govern themselves as soon as possible -– it’s impossible without security.

Question: Mr. Secretary-General, a lot has been written about the allegedly diminished role of the United Nations pre- and post-conflict. What is your reaction to these kinds of comment?

The Secretary-General: I really will have to say that I obviously don’t know the basis of the definition that before the conflict the United Nations was not active. I think all of us saw the intensive activities in the Council and the debate that led to the divisions we’ve all talked about -– the debate and the divisions that cut across old, traditional lines. So I think the Council, in a way, and the United Nations did before the war what it was supposed to do. The Council acted the way it should have. The fact that they did not come to a common consensus, and the war took place without the Council’s approval, did not mean that the Council did not do its work. The Council did debate; the Council really took the issue very, very seriously. And since the war, the discussions that led to resolution 1483 (2003) were also extremely difficult. But I think that, if I understand you correctly, you are implying -– as others have implied –- that the United Nations should have been able to stop the war, and it was not in the capacity of the United Nations to do that.

Question (interpretation from French): Mr. Secretary-General, there has been a great deal of criticism regarding the fact that, despite your very strong attitude towards the war on Iraq, there was not enough strength to stop the war. What can you say in response to this type of criticism?

The Secretary-General (interpretation from French): Obviously, Security Council members discussed and are still discussing this issue. The Council was fully seized of the matter. The decision was theirs to make, not mine. My position was clear: I would have preferred a peaceful solution. But that was not possible, and I believe everyone knows that. That’s why today we have a mandate to help the Iraqi people, and we will do everything possible to help them.Spokesman: Thank you very much, ladies and gentlemen.
http://www.un.org/News/Press/docs/2003/sgsm8720.doc.htm
UN Security Council Resolutions, http://www.un.org/Docs/sc/unsc_resolutions03.html (UN Security Council Resolution 1483).